Ainda é cedo para falar, mas a concretizar-se a fusão do BPI com o BCP, o novo banco, que poderá chamar-se Millennium BPI (nome muito português), terá como principais accionistas investidores estrangeiros.
O líder do BPI Fernando Ulrich diz que o BCP deve ficar em mãos nacionais, mas isso não acontecerá se a fusão avançar.
La Caixa controla 25% do BPI. Num cenário do Millenium BPI fica com 8,17%.
Depois dos holandeses da Eureko ainda aparecem os brasileiros do Itaú.
Fazendo um ponto de situação já vamos com mais de 21 por cento do maior banco privado português.
Os accionistas portugues aparecem, finalmente, em quarto lugar. Joe Berardo, através da fundação e Metalgest, fica com 5,34 por cento. Teixeira Duarte ficará com pouco mais de cinco por cento. Ou seja, cerca de 10% em mãos de investidores portugueses.
Será este o futuro do maior banco privado nacional?
O governo já respondeu - pela voz do ministro Teixeira dos Santos - que diz que o governo vai acompanhar a situação e que o mercado deve funcionar.
Vamos ver se no final desta novela, Portugal não ficará, mais uma vez, nas mãos dos estrangeiros.
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