A Ermida realiza daqui a pouco mais uma reunião. Ou seja, tentamos pôr de pé este núcleo crítico (quanto a crítica penso que estamos, para já, entendidos - e bem servidos) mesmo se o clima português é completamente adverso a estas estranhas formas biológicas que dão pelo nome de Associações.
Ossos do ofício! Quanto a propostas de pensamento semanal parece-me que todos teríamos a ganhar se cultivássemos o gosto por desenterrar do passado alguns pedaços da nossa vida pública.
Eu desenterrei uns pedaços curiosos.
Nuno Teotónio Pereira, ao Expresso em 1989
“O que distingue uma dada política é a forma como se coloca perante os agentes que transformam a gestão do território e a cidade”
“Os agentes, movimentando-se numa economia de mercado e transportando interesses particulares, fazem do território e da cidade uma vasta arena de conflitos”. Vamos repetir novamente UMA VASTA ARENA DE CONFLITOS.
“A administração dispõe de vários instrumentos (planos e programas de legislação fiscal, política de crédito, regulamentação da construção e do urbanismo, financiamento público)” para arbitrar estes conflitos segundo o bem comum, ou seja, o bem do maior número.
Se não fosse esta entrevista esclarecedora o que poderia ter acontecido a Portugal (de 89 para cá) quando a política do território se transformava gradualmente numa zona livre de vale-tudo-menos-cumprir-os-requisitos-legais-quanto-a-espaços-verdes-entre-prédios-urbanos? O vasto solo pátrio teria sido transformado numa zona de vale-tudo-menos-cumprir-os-requisitos-legais-quanto-a-espaços-verdes-entre-prédios-urbanos. Porque é que isto não ocorreu? Porque inteligentes e sustentadas políticas de urbanismo descobriram que desenvolvimento sustentado passava por construir torres de 10 andares que sustentadamente se erguiam e não caíam. Se não caíam é porque o desenvolvimento era sustentado. Se foi sustentado foi porque nós o sustentámos. E se nós o sustentámos é poque merecemos estar exactamente no ponto em que estamos. Sustentados.
Ossos do ofício! Quanto a propostas de pensamento semanal parece-me que todos teríamos a ganhar se cultivássemos o gosto por desenterrar do passado alguns pedaços da nossa vida pública.
Eu desenterrei uns pedaços curiosos.
Nuno Teotónio Pereira, ao Expresso em 1989
“O que distingue uma dada política é a forma como se coloca perante os agentes que transformam a gestão do território e a cidade”
“Os agentes, movimentando-se numa economia de mercado e transportando interesses particulares, fazem do território e da cidade uma vasta arena de conflitos”. Vamos repetir novamente UMA VASTA ARENA DE CONFLITOS.
“A administração dispõe de vários instrumentos (planos e programas de legislação fiscal, política de crédito, regulamentação da construção e do urbanismo, financiamento público)” para arbitrar estes conflitos segundo o bem comum, ou seja, o bem do maior número.
Se não fosse esta entrevista esclarecedora o que poderia ter acontecido a Portugal (de 89 para cá) quando a política do território se transformava gradualmente numa zona livre de vale-tudo-menos-cumprir-os-requisitos-legais-quanto-a-espaços-verdes-entre-prédios-urbanos? O vasto solo pátrio teria sido transformado numa zona de vale-tudo-menos-cumprir-os-requisitos-legais-quanto-a-espaços-verdes-entre-prédios-urbanos. Porque é que isto não ocorreu? Porque inteligentes e sustentadas políticas de urbanismo descobriram que desenvolvimento sustentado passava por construir torres de 10 andares que sustentadamente se erguiam e não caíam. Se não caíam é porque o desenvolvimento era sustentado. Se foi sustentado foi porque nós o sustentámos. E se nós o sustentámos é poque merecemos estar exactamente no ponto em que estamos. Sustentados.
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