quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
homoousios vs homisios
Os mais teologicamente avançados de entre vós sabem do que eu estou a falar, os outros que descubram.
A telenovela em folhetins que têm sido as discussões entre o governo grego e a União Europeia, trouxe ao lume um problema que o cristianismo nunca foi capaz de solucionar. Isto é, como manter a comunidade quando alguns dos seus membros insistem em não a respeitar.
O governo grego tem demonstrado uma desonestidade intelectual imensa. Que o governo português toma decisões politicamente motivadas, como se a política não fosse a motivação das decisões de todos os governos. Que a Europa tem que respeitar as eleições gregas, quando quem têm que as respeitar é o governo grego e cumprir com o que prometeu e provavelmente não o vai fazer. Ou as grandessíssímas filhas putices (qual é o plural de filha putice ?) que são as tentativas colar a Alemanha de hoje ao regime nazi ou equiparar a Alemanha de 1945 com a Grécia de 2015.
E antes que me atirem pedras, não estou a tentar associar o Syriza aos téologos gregos do século 3 DC. O que mesmo assim seria mais fácil que a permanente associação da Grécia moderna, uma cultura cristã ortodoxa moldada pela sua relação com os otomanos e o ocidente, à antiguidade clássica. Só eu já devo ter lido mais Platão e Xenofontes do que os Varoufakis e o Tsipras juntos.
Das discussões com o Arianismo, entre outras, resultaram cismas e morte e destruição qb. Por isso, e apesar de não morrer d'amores pelos Syrizas, fico contente que a União Europeia tenha tido a paciência de os aturar mais um pouco a ver se atinam. Porque ostracizar (eu sei, eu sei, antiguidade clássica coiso e tal, mas não consigo encontrar outra palavra), porque ostracizar os gregos agora seria empurrá-los para a miséria. E não tenho dúvidas de que o zelo com o Syriza e o Anel se empenharam para andar à turras com o Eurogrup, seria o mesmo com que foderiam (palavra d'origem latina, senhores, tenham lá calma), com que foderiam a população para justificar os amanhãs que cantam.
A telenovela em folhetins que têm sido as discussões entre o governo grego e a União Europeia, trouxe ao lume um problema que o cristianismo nunca foi capaz de solucionar. Isto é, como manter a comunidade quando alguns dos seus membros insistem em não a respeitar.
O governo grego tem demonstrado uma desonestidade intelectual imensa. Que o governo português toma decisões politicamente motivadas, como se a política não fosse a motivação das decisões de todos os governos. Que a Europa tem que respeitar as eleições gregas, quando quem têm que as respeitar é o governo grego e cumprir com o que prometeu e provavelmente não o vai fazer. Ou as grandessíssímas filhas putices (qual é o plural de filha putice ?) que são as tentativas colar a Alemanha de hoje ao regime nazi ou equiparar a Alemanha de 1945 com a Grécia de 2015.
E antes que me atirem pedras, não estou a tentar associar o Syriza aos téologos gregos do século 3 DC. O que mesmo assim seria mais fácil que a permanente associação da Grécia moderna, uma cultura cristã ortodoxa moldada pela sua relação com os otomanos e o ocidente, à antiguidade clássica. Só eu já devo ter lido mais Platão e Xenofontes do que os Varoufakis e o Tsipras juntos.
Das discussões com o Arianismo, entre outras, resultaram cismas e morte e destruição qb. Por isso, e apesar de não morrer d'amores pelos Syrizas, fico contente que a União Europeia tenha tido a paciência de os aturar mais um pouco a ver se atinam. Porque ostracizar (eu sei, eu sei, antiguidade clássica coiso e tal, mas não consigo encontrar outra palavra), porque ostracizar os gregos agora seria empurrá-los para a miséria. E não tenho dúvidas de que o zelo com o Syriza e o Anel se empenharam para andar à turras com o Eurogrup, seria o mesmo com que foderiam (palavra d'origem latina, senhores, tenham lá calma), com que foderiam a população para justificar os amanhãs que cantam.
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