quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Depois de um inicio de semana em queda
eis que hoje recuperamos com um passeio de bicicleta e uma musica dos homens que andam. Grande video e musica:
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Voltei ao transito hoje
E é fascinante perceber o tempo que se perde em analisar questões que no fundo apenas servem para nos distrair da realidade. Relvas só aquelas do jardim do palácio do Marquês. Bem agradável.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Espanholas de fartos seios
Era para vir para aqui desabafar sobre a crise, o governo e a vida em geral. Tópicos secundários perante o problema que me vem afectando há já algumas semanas. É absolutamente impossível ler no autocarro, quando se está rodeado de espanholas de fartos seios. As moças cacarejam que se fartam, e um pobre cidadão não se consegue concentrar na leitura.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Há o ciclismo, o rugby, o cricket e há o snooker
Aqueles que me conhecem, sabem que gosto de ver desportos que (quase) ninguém vê. O snooker como exercício de táctica e técnica é um belo exemplo de como passar horas em frente à tv, deliciado, enquanto a paciência de quem insiste em partilhar comigo as noites diminui proporcionalmente à rapidez com que o Rocket vai despachando bolas. Hoje foi bonito vê-lo celebrar com o filho o campeonato do mundo. São estas coisas que se levam para a terra que nos prende os pés.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O Pingo Doce enquanto categoria escatológica
Estou a citar de cabeça, mas não devo andar longe. As principais fontes de lucro de um supermercado, por ordem decrescente de importância são: aluguer de espaços a outros lojistas, pagamentos para colocar produtos em locais chave, juros sobre o dinheiro em caixa e lucro com as compras do clientes. Mutatis mutantis, esta ordenação de rendimentos será bastante semelhante para todos os supermercados.
Presumo que a promoção de anteontem tenha tido como motivação angariar dinheiro para emprestar ao grupo Jerónimo Martins, sem ter a maçada de ir à banca e pagar juros de usura. Presumo também que quem teve a ideia da promoção não estava à espera da enchente de gente que se verificou.
Mas estas considerações meramente monetárias rapidamente foram eclipsadas pela elevação do Pingo Doce a categoria escatológia. Ao Daniel Oliveira só faltou dizer, das quatro bestas do apocalipse, qual é o Pingo Doce. No Blasfémias defende-se o Pingo Doce como mirífico paladino dos pobres e oprimidos, campeão do liberalismo mundial. Ganha o Daniel Oliveira no desempate por penalidades, por ter o texto mais melhor bem escrito. Sim, eu sei.
O que não deixa de me espantar, e é dizer muito para quem tem o cinismo entranhado fundo na carne, dizia eu que o que não deixa de me espantar é o histerismo colectivo em torno de um evento que amanhã já estará esquecido. Tentar explicar o Portugal contemporâneo através deste acontecimento é no mínimo ridículo.
Não fosse ter proporcionado ao Ricardo Araújo Pereira finalmente produzir uma rábula decente nas manhãs da Comercial, nada se teria aproveitado desta tragicomédia.
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