sexta-feira, 24 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Relato de um percurso de 30 minutos a pé por Lisboa
8h00. No cruzamento da Av. de Duque de Loulé com a Luciano Cordeiro passo pelo R2D2, vidrão nas horas vagas
8h10. Um aviso bi-sensorial dos tempos que se avizinham, ao topo da Sousa Martins. A fotografia abaixo e o odor nauseabundo a mictório (ainda não fotografável nem blogável)
8h15. No Saldanha, o duque passa o tempo a apontar para o marquês (simbolismo político da tragédia grega e em breve, lusitana) e não se apercebeu das duas fachadas adulteradas no mesmo prédio.
8h15. Um aviso a quem de direito no prédio ao lado
Eu traduzo: "Se não querem ver isto tudo fodido, apanhem-me antes de fazer o próximo"
Amanhã há mais.
8h10. Um aviso bi-sensorial dos tempos que se avizinham, ao topo da Sousa Martins. A fotografia abaixo e o odor nauseabundo a mictório (ainda não fotografável nem blogável)
8h15. Um aviso a quem de direito no prédio ao lado
Amanhã há mais.
sábado, 4 de junho de 2011
Várias e determinadas coisas que eu já ando para dizer há algum tempo
Amanhã vou votar. Não tenho fé na democracia, muito menos aplicada a Portugal. Nenhum dos candidatos me inspira um módico de confiança ou esperança num futuro melhor. O meu voto não conta para nada. Não sei ainda quem vai levar a cruz, mas sei bem quem é o primeiro-ministro cessante que não ficar com ela. Vou votar porque nestes tempos têem que se tomar decisões difíceis e não para se estar de fora a gritar que são todos uns corruptos e uns incompetentes (que o são).
Na semana que hoje termina li três livros do Dinis Machado. Ok, para ser correcto um do Dinis Machado e dois do Dennis McShade. No "Mulher e Arma com Guitarra Espanhola", um dos gangsters passa o tempo a ouvir obcessivamente o "Concerto de Aranjuez". Como eu o entendo.
Finalmente, uma palavra de agradecimento sincero aos graffiters que andam a pintar os prédios devolutos. Gosto imenso de graffiti e cada vez que descubro um novo sinto-me como um pirata que acaba de desenterrar um tesouro numa qualquer ilha deserta. Gosto de viver numa cidade assim.
Na semana que hoje termina li três livros do Dinis Machado. Ok, para ser correcto um do Dinis Machado e dois do Dennis McShade. No "Mulher e Arma com Guitarra Espanhola", um dos gangsters passa o tempo a ouvir obcessivamente o "Concerto de Aranjuez". Como eu o entendo.
Finalmente, uma palavra de agradecimento sincero aos graffiters que andam a pintar os prédios devolutos. Gosto imenso de graffiti e cada vez que descubro um novo sinto-me como um pirata que acaba de desenterrar um tesouro numa qualquer ilha deserta. Gosto de viver numa cidade assim.
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